Ao plantar 200 árvores: Standard Bank abraça iniciativa “Cuidar da Nossa Casa Comum”
O Standard Bank abraçou, sábado, 20 de Novembro, a iniciativa “Cuidar da Nossa Casa Comum”, promovida pela Comissão Episcopal de Justiça e Paz-Moçambique (CEJP), em parceria com o Conselho Autárquico de Maputo, tendo plantado 200 árvores ao longo das Avenidas Eduardo Mondlane e Joaquim Chissano, na capital do país.
Trata-se do prosseguimento do projecto ambiental, lançado, em Setembro, e que visa o plantio, na cidade de Maputo, de um total de 1.183 árvores de diferentes espécies, em 20 artérias da capital, no âmbito da implementação da Carta Encíclica Laudato Sí da autoria do Papa Francisco, a qual exorta aos fiéis e homens de boa vontade a adoptar um estilo de vida sustentável para reduzir o impacto da poluição ambiental e as mudanças climáticas.
Para a materialização desta iniciativa, a CEJP formou um total de 68 agentes das Comissões Diocesanas de Justiça e Paz em todas as províncias, sendo que, numa primeira fase, o projecto vai abranger 20 avenidas da cidade de Maputo, que foram percorridas pelo Papa Francisco, durante a sua visita a Moçambique.
No decurso do plantio, o director de Marketing e Comunicação do Standard Bank, Alfredo Mucavela, lembrou que o banco tem promovido o plantio de árvores nas escolas e na praia do município de Maputo, incluindo a cidade da Beira: “Na cidade de Maputo já plantamos mais de sete mil árvores, dai que decidimos abraçar este projecto da CEJP e esperamos que a sociedade compreenda o valor desta iniciativa, para a protecção do meio ambiente e estética urbanística”, frisou.
Com o plantio de diferentes espécies de árvores, nomeadamente acácias, palmeiras, casuarinas e fruteiras, conforme realçou Alfredo Mucavela, o banco pretende, igualmente, incutir nas comunidades hábitos ambientalmente saudáveis e responsáveis.
Para o vereador da área de Ordenamento Territorial, Ambiente e Urbanização, Silva Magaia, à medida em que as árvores da cidade de Maputo se perdem pelo abate inconsciente ou por força do impacto dos eventos climáticos, cada dia mais agressivos, impõe-se que quem se preocupa por elas assegure a sua reposição.
“Para quem não crê, fica a impressão de que o plantio de árvores nos espaços públicos é um desperdício de recursos que poderiam ficar resguardados nos nossos quintais familiares e dar a sombra, frutos, e o valor que nas famílias sabemos gratificar”, indicou acrescentando que esta descrença resulta na vandalização vergonhosa das mudas que têm sido plantadas de forma persistente nas últimas décadas.
O Arcebispo de Maputo, Dom Francisco Chimoio, apelou ao envolvimento de todos na preservação do meio ambiente, tendo reprovado actos nocivos como por exemplo cortar ou arrancar as árvores recém-plantadas, no âmbito deste projecto, como se tem vindo a assistir.
“Exortamos aos cidadãos a observarem o cuidado pelas árvores, regando-as e zelando para que as mesmas concorram para a beleza e o verde da capital. Segundo o Papa Francisco, o meio ambiente é a nossa casa comum e deve merecer à atenção de todos. Juntos cuidemos da nossa casa comum”, concluiu o clérigo.
Importa realçar que o projecto tem ainda por finalidade melhorar a qualidade de ar e contribuir para a estética urbanística das avenidas mais emblemáticas de Maputo, através do plantio de várias espécies de mudas, como palmeiras, acácias, eritrinas, alaurites, jacarandás e bauhinias.