Lançamento do livro "Pivoting In Heels"
Para a presidente do Conselho de Administração do Standard Bank, Esselina Macome, as histórias retratadas na obra reflectem a realidade de uma parte das mulheres do País, o que vai inspirar a sociedadepara uma acção de mudança rumo ao progresso.
"As experiências destas mulheres vão inspirar-nos, vão levar-nos a reflectir sobre o que queremos ser neste nosso Moçambique, e, acima de tudo, como é que queremos contribuir para o seu desenvolvimento. Que o livro sirva de lembrete para cada um de nós, de que existe um potencial em cada uma das mulheres que estão neste planeta. Há sempre algo a partilhar ou a transmitir ao mundo", sublinhou Esselina Macome.
Através desta obra, espera-se dar a visibilidade necessária às realizações de impacto protagonizadas por mulheres, destacar as histórias de sucesso, realizações e lições que possam inspirar outras mulheres na prossecução dos seus objectivos.
"Damos a conhecer o percurso de 50 mulheres líderes de vários sectores de actividade, apresentando todas um denominador comum: são extraordinárias e excelentes no que fazem. São mulheres moçambicanas, fortes, corajosas, ousadas, resilientes e autênticas. Foi um privilégio documentar estas histórias e ampliar as suas vozes. É uma forma de celebrar as suas conquistas e esperamos que este livro inspire à outras mulheres a tornarem-se uma parte activa na luta pela inclusão justa e sustentável das mulheres, nos mais variados sectores da nossa economia", disse Ilundi Matale, representante da Pivoting In Heels em Moçambique.
Por seu turno, Graça Machel, patrona da iniciativa, mostrou-se feliz pelo lançamento da obra que constitui, na sua opinião, um espaço comum de todas as mulheres, que fica ampliado pelo facto de as figuras retratadas serem de diversos sectores de actividade.
Num outro desenvolvimento, Graça Machel apelou à sociedade a engajar-se no sentido de assegurar que, nas futuras gerações, as mulheres façam e conquistem muito mais do que as actuais, sendo, por isso, necessário dotá-las de meios científicos e técnicos que lhes permitam superar quaisquer obstáculos.
"Que ela seja igual a qualquer menina da sua geração, porque é isso que nós queremos. O nosso País tem de produzir cidadãos que estejam em pé de igualdade com qualquer outro cidadão do mundo, em particular as meninas de qualquer parte do mundo. E vocês são as pioneiras aqui em Moçambique", acrescentou.