Hora do Planeta: Sede do Standard Bankjunta-se à torre Eiffel e apaga as luzes

28 de março de 2017

O Standard Bank juntou-se, no dia 25 de Março, as celebrações da Hora do Planeta, uma iniciativa marcada pelo tradicional acto de apagar as luzes, das 20h30 às 21h30, como um gesto simbólico que visa sensibilizar a humanidade sobre o impacto das mudanças climáticas e apelar ao uso racional dos recursos naturais.

Esta foi a segunda vez que o banco se juntou ao movimento Hora do Planeta em Moçambique, e a oitava a nível do Grupo.

De acordo com o representante do Standard Bank, Paulino Pires, o banco juntou-se à iniciativa por ter a consciência de que Moçambique e o mundo só poderão seguir em frente se estiver garantida a sustentabilidade dos seus recursos naturais.

“A presença destas pessoas torna o movimento muito mais amplo e isso é muito positivo e encorajador. Significa que já não estamos a lutar sozinhos pela sustentabilidade do nosso planeta”, disse Paulino Pires, dirigindo-se ao público que se fez presente na avenida 10 de Novembro.

Por seu turno, Carlos Serra, representante do Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, chamou à atenção para a necessidade de se apostar na educação ambiental para se reverter os efeitos nocivos da acção humana na natureza.

“O planeta está a dar sinais e temos de saber interpretá-los e começarmos a mudar de atitude perante ele. No ano passado tivemos a zona Sul em processo de estiagem. Este ano há restrições no abastecimento de água na cidade de Maputo, onde também falta o carvão vegetal, usado na cozinha, cheias e ventos fortes nalgumas províncias. Há tantos exemplos que simbolizam o quão os nossos actos estão a ser nocivos ao planeta”, referiu Carlos Serra.

A primeira edição do movimento Hora do Planeta teve lugar em Março de 2007, em Sidney, capital da Austrália, e desde essa altura não parou de crescer. O que começou como um evento isolado tornou-se global, envolvendo mais de um bilião de pessoas em mais de sete mil cidades de 172 Países.

Alguns dos mais conhecidos monumentos mundiais, como as pirâmides do Egipto, a torre Eiffel, em Paris, o Cristo Redentor, no Brasil, a Acrópole de Atenas e até a cidade de Las Vegas, nos Estados Unidos da América, já ficaram às escuras durante uma hora.

Em Moçambique, as celebrações centrais, promovidas pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF), tiveram lugar na cidade de Maputo, na avenida 10 de Novembro, em frente a sede do Standard Bank, que utilizou o seu edifício para mostrar a solidariedade com a causa.