Maior encontro de startups do continente africano teve lugar em Maputo
Mais de quinhentos delegados, entre inovadores e investidores, participaram na quinta-feira, 14 de Dezembro, na terceira cimeira anual do Seedstars Africa, o maior encontro de startups do continente e que tem como objectivo discutir sobre inovações tecnológicas e ideias de negócios.
Durante a cimeira, que teve lugar na cidade de Maputo, foram abordados problemas que os países africanos enfrentam, cujas soluções passam pela adopção de estratégias aplicáveis ao actual ambiente de inovação tecnológica.
Para Chuma Nwokocha, administrador delegado do Standard Bank, principal parceiro do Seedstars, a realização desta cimeira em Moçambique vai contribuir para a criação de um ecossistema empresarial sustentável no País ao permitir que potenciais inovadores, empreendedores, bem como os já estabelecidos, tenham acesso aos recursos de que necessitam para materializar as suas ideias.
“O Seedstars afigura-se como uma excelente plataforma de exposição de ideias de negócios, com base tecnológica, concebidas por jovens moçambicanos, o que coloca o País como um produtor e não um mero consumidor”, considerou Chuma Nwokocha.
Para além do apoio à inovação tecnológica, através da parceria com o Seedstars, “o Standard Bank tem colaborado com as Pequenas e Médias Empresas, que constituem o veículo apropriado para o alcance do propósito do banco, que é o de impulsionar o crescimento inclusivo em Moçambique”.
A instalação da Incubadora de Negócios, a parceria com o Seedstars, a disponibilização de fundos de investimentos e a concepção de produtos e serviços direccionados foram apontados por Chuma Nwokocha como formas através das quais o Standard Bank impulsiona o empreendedorismo e inovação tecnológica.
O director de tecnologia da Seedstars, Luís Rodrigues, acredita que este evento vai trazer mais visibilidade ao ecossistema das startups de Moçambique, em particular, e do continente africano, no geral.
“Através das startups aqui presentes, provenientes de mais de 17 países do continente, as pessoas, em particular os jovens, vão perceber que é possível criar. O mais importante é que se perceba que podemos fazer alguma coisa”, referiu Luís Rodrigues.