Para salvar crianças, colaboradores do Standard Bank doam sangue

21 de março de 2017

Cerca de cinquenta colaboradores do Standard Bank juntaram-se à campanha de doação de sangue inserida na iniciativa do Instituto do Coração (ICOR), em parceria com uma missão francesa, visando a realização de cirurgias cardíacas gratuitas a crianças desfavorecidas.

Trata-se de uma iniciativa levada a cabo desde a criação daquela unidade sanitária, em 2001, e que tem beneficiado crianças provenientes das camadas mais carenciadas da população moçambicana, através do acesso gratuito a tratamentos de cateterismo cardícaco e cirurgias cardíacas.

Foi no âmbito das acções de responsabilidade social que o Standard Bank, através dos seus colaboradores, se aliou a esta iniciativa, que já beneficiou mais de 1200 crianças, 92% das quais operadas de forma gratuita.

De acordo com Camal Daúde, representante do Standard Bank, “aderimos à iniciativa em resposta a um apelo do ICOR para a necessidade de doação de sangue para as crianças que vão ser operadas ao coração, muitas delas carenciadas e sem a família por perto”.

Mais do que contribuir para que esta iniciativa seja bem sucedida, conforme explicou Camal Daúde, o apoio do Standard Bank visa também sensibilizar a sociedade para a importância da doação do sangue.

“A sociedade deve estar consciente da importância de doar sangue. Há pessoas que necessitam deste líquido nos hospitais e todos nós somos chamados a dar o nosso apoio. Ciente disso, o Standard Bank sensibilizou os seus colaboradores e isso será por eles replicado no seio das suas famílias, amigos, etc”, disse Camal Daúde.

Por seu turno, Justina Manjate, representante do Banco de Sangue do Hospital Central de Maputo, parceiro da iniciativa, louvou o gesto dos colaboradores do Standard Bank, que vai ajudar a salvar muitos petizes.

“É importante que as instituições tenham esta componente social. Há muitas crianças que vão ser operadas e o sangue é muito importante nestas situações. Só para se ter uma ideia, uma unidade, com 500 mililitros, pode salvar cinco a seis crianças, dependendo do caso”, referiu Justina Manjate.

Eleutério Maússe, colaborador do Standard Bank, olha para o acto de doar sangue como “um acto de solidariedade para com os doentes, neste caso crianças a serem submetidas a cirurgias cardíacas. Devemos estender a nossa mão sempre que pudermos porque nunca sabemos quando seremos nós a precisar”.