Standard Bank encerra em apoteose comemoração dos 130 anos

O Standard Bank encerrou as celebrações dos 130 anos de implantação em Moçambique com a realização, na última quarta-feira, 20 de Agosto, de uma gala cultural que serviu de pretexto para contar a história de um percurso de mais de um século de compromisso com o desenvolvimento económico, a inclusão financeira e o progresso social do País.
A gala teve uma dimensão especial, com a apresentação de uma exposição que reuniu diversas expressões artísticas, desde o acervo de artes plásticas do Banco, esculturas de Gonçalo Mabunda, reconhecido por transformar armas em objectos de arte, até à pintura de um quadro, ao vivo, pelo artista plástico Sebastião Coana.
As manifestações artísticas tornaram o ambiente mais vibrante e imersivo, marcado por sons, cores e expressões que valorizaram a literatura, as artes plásticas, o teatro e a música, convidando os participantes a embarcar numa verdadeira viagem pela história deste Banco secular.
No palco, artistas consagrados e emergentes, como Mingas, Roberto Chitsondzo, Wazimbo, Cambezo, Suraia Eduardo, Deltino Guerreiro, Onésia Muholove e Pauleta Muholove, entre outros, tiveram actuações memoráveis, intercaladas por encenações teatrais que evocam a trajectória do Banco, transformando a noite num espectáculo de glamour e diversidade que celebrou a moçambicanidade, a inclusão e o legado duradouro do Standard Bank.
No seu discurso de ocasião, a presidente do Conselho de Administração do Standard Bank, Dra. Esselina Macome, destacou que, ao longo dos 130 anos, o Banco tem procurado ser mais do que uma instituição financeira, afirmando-se como um parceiro sólido do Estado, do sector empresarial e das comunidades, contribuindo de forma activa para o crescimento sustentável e para a melhoria das condições de vida dos moçambicanos.
Por isso, segundo afirmou, “reafirmamos, hoje, o nosso compromisso em continuar a trilhar este caminho, reforçando os laços de cooperação entre o Estado e as instituições financeiras, para promover um futuro próspero para todos nós”.
Na ocasião, a Dra. Esselina Macome assegurou que o futuro do Standard Bank em Moçambique continuará a ser caracterizado pela mesma dedicação, responsabilidade e paixão que marcaram a sua trajectória até ao presente, reforçando a confiança na capacidade do Banco de acompanhar os desafios e as oportunidades do futuro.
Em representação do Governo, o ministro da Planificação e Desenvolvimento, Salim Valá, realçou a resiliência e a inovação que têm caracterizado o Standard Bank, bem como o seu contributo no desenvolvimento do País, fortalecimento do ecossistema empresarial e dinamização do sistema financeiro.
"O Standard Bank não é apenas um Banco. É uma testemunha viva da evolução económica do nosso País, e, nos últimos anos, essa instituição tem reafirmado o seu papel de protagonista na transformação do sector financeiro moçambicano. Por isso, esta celebração não é exclusivamente sobre o passado. É sobre o futuro que queremos construir juntos ", frisou o governante.
Por seu turno, a administradora do Banco de Moçambique, Gertrudes Tovela, considerou o Standard Bank uma das instituições mais antigas do sistema financeiro nacional e que testemunhou os desafios e as transformações que marcaram o processo de construção do País.
"O seu percurso demonstra confiança no nosso sistema financeiro e um firme cometimento com o crescimento económico nacional. A experiência acumulada ao longo de mais de um século de presença torna o Standard Bank um actor relevante do sector, cuja actuação deve continuar a alinhar-se com as exigências regulatórias e com os objectivos de estabilidade e desenvolvimento económico do País", referiu Gertrudes Tovela.