Standard Bank estimula desenvolvimento do agronegócio

15 de junho de 2023

Levando em consideração o papel de destaque que o agronegócio ocupa na economia moçambicana, o Standard Bank está a adoptar uma abordagem holística na oferta de produtos e serviços a este sector, que inclui a realização de fóruns sectoriais, juntando os principais operadores da indústria da agricultura, visando estimular o crescimento deste importante pilar da economia do País.

Nesta perspectiva, o banco reúne, nos dias 27 e 28 de Junho, na capital provincial de Manica, actores da cadeia de valor do agronegócio desta província, para reflectir sobre o desenvolvimento do sector, particularmente o aumento da competitividade e as oportunidades de crescimento existentes.

Com esta iniciativa, o Standard Bank pretende contribuir para o desenvolvimento socioeconómico sustentável do País, conectando os clientes às oportunidades locais e externas, por via do sector de agronegócio, promovendo maior investimento, mais resiliência e maior competitividade.

Partilha de boas práticas

A propósito do evento, o director da Banca Comercial e de Negócios do Standard Bank, João Guirengane explicou que irá agregar valor de múltiplas formas, nomeadamente contribuir para o aumento de conhecimento sobre oportunidades e tendências de mercado de produtos e serviços agrários de referência na região e no País, bem como a partilha de boas práticas e soluções inovadoras, que imprimam maior resiliência e competitividade no sector.

“O fórum vai, ainda, promover o aumento de ligações e parcerias de negócio, que contribuam para a melhoria de eficiências e a escala de negócio, além de difundir as múltiplas oportunidades de negócio existentes e o seu correspondente perfil de negócio-risco que propiciem um cada vez maior envolvimento do banco no apoio à área de agronegócio”, frisou João Guirengane.

Numa outra abordagem, o director da Banca Comercial e de Negócios do Standard referiu-se ao papel desempenhado por esta instituição bancária com vista ao crescimento do agronegócio no País: “A nossa contribuição tem sido multiforme, através da disponibilização de serviços financeiros mais tradicionais, como transacções e financiamento bancário, incluindo serviços mais inovadores como a partilha regular de informação de mercado específico”, disse.

Nesta conformidade, o banco tem estado a financiar o sector de agronegócio, incluindo uma forte exposição de crédito a alguns dos maiores sub-sectores agrários e com forte impacto socioeconómico, como os sub-sectores de açúcar, tabaco e banana.

Líder no financiamento ao agronegócio

Tal financiamento tem sido concedido a mutuários ao longo das cadeias de valor, incluindo comerciantes, operadores logísticos, processadores, produtores, fornecedores de produtos e serviços, em reconhecimento à inter-dependência entre si.

“Continua ainda a ser um desafio para os bancos comerciais financiar o sector, tendo em conta os riscos e as incertezas inerentes. Contudo, o conhecimento especializado e a experiência na estruturação de propostas de crédito ao sector, que o Standard Bank detém, têm ajudado a manter o banco como líder no financiamento ao agronegócio no País”, enfatizou.

No entendimento de João Guirengane, para que o agronegócio alcance um desenvolvimento sustentável, no País, é necessário que o sector trabalhe continuamente para melhorar a sua própria competitividade, incluindo melhorar indicadores menos bons como a baixa produtividade e o fraco nível de integração das cadeias de valor que o sector enfrenta neste momento.

Os referidos indicadores, acrescentou, dependem por sua vez de factores como infraestruturas adequadas, grau de uso de tecnologias, qualidade e diversidade de recursos humanos, melhor acesso a fontes de capital, para financiar o sector, entre outros.

“Um dos maiores riscos que constrange o sector, com potencial de impactar negativamente no seu desenvolvimento sustentável a longo prazo, é o risco relacionado a eventos climáticos extremos, nomeadamente ciclones, cheias, secas, etc, situação que os operadores precisam de encontrar formas de mitigar da melhor maneira possível”, concluiu.