Standard Bank promove debate sobre o Blockchain

11 de julho de 2018

Desenvolvedores e entusiastas juntaram-se, recentemente, na Incubadora de Negócios do Standard Bank, para falar sobre o Blockchain, um “livro digital” incorruptível onde são registadas, virtualmente, transacções financeiras.

O evento, denominado “Blockchain Para Além das Criptomoedas – Parte II”, foi organizado pela EngineOne Developers Maputo, em parceria com o Standard Bank, e contou com a presença de Sithembiso Kumalo, co-fundador da EngineOne Developers e Lead Developer da LEPSTA (Leading Entity in Professional Services and Technology Advancement), uma empresa sul-africana ligada à inovação tecnológica.

O Standard Bank juntou-se a esta iniciativa por acreditar que a tecnologia, no geral, tem a capacidade de revolucionar a forma de fazer negócios no mundo, principalmente no sector bancário.

Cláudio Banze, responsável da Área de Tecnologias de Informação do Standard Bank, referiu, na ocasião, que o sector financeiro não pode estar à margem da inovação tecnológica, sendo, por isso, importante apoiar jovens e comunidades de desenvolvedores ligados a esta área.

Por isso, “o Standard Bank tem apoiado comunidades que já lidam com esta matéria. Pretendemos, com isso, mostrar aos clientes, aos colaboradores e à sociedade que, como instituição, não estamos alheios a estas transformações e que, acima de tudo, queremos estar na vanguarda destas mudanças”.

Por seu turno, Sithembiso Kumalo, Lead Developer da LEPSTA, considerou que o “Blockchain Para Além das Criptomedas – Parte II”, a par de outros eventos de carácter tecnológico, consitui uma plataforma onde os desenvolvedores de software reflectem sobre os problemas do futuro e, a partir disso, criam soluções.

“Acreditamos que a melhor forma de prever o futuro é criá-lo. O desafio para os jovens e para as comunidades de desenvolvedores de software é usar o conhecimento que têm para resolver os problemas com recurso à tecnologia”, disse Sithembiso Kumalo.

O “Blockchain Para Além de Criptomedas – Parte II” foi organizado no âmbito da expansão, para a cidade de Maputo, da EngineOne Developers, uma comunidade de desenvolvedores futuristas que se dedicam ao desenvolvimento de software.

Edilson Ngulele, organizador da EngineOne Developers Maputo, explicou que o objectivo desta comunidade é “prever as mudanças a nível de software e como podem ser implementadas”.