Standard Bank realiza segunda edição da Corrida Azul

13 de setembro de 2018

Os atletas Albertino Mamba e Zeferina Marinho sagraram-se, no sábado, 18 de Agosto, vencedores da segunda edição da Corrida Azul, promovida pelo Standard Bank no âmbito da sua responsabilidade social corporativa, associada às celebrações dos 124 anos da sua implantação em Moçambique.

A prova, que foi realizada em parceria com a Associação de Atletismo da Cidade de Maputo, tinha um prize money de mais de 500 mil meticais, repartido entre atletas federados, veteranos, populares e portadores de deficiência física. A mesma contou com a participação de atletas nacionais e internacionais e teve como ponto de partida e chegada a sede do Standard Bank, na avenida 10 de Novembro, na cidade de Maputo.

Albertino Mamba e Zeferina Marinho, da categoria de federados, em masculinos e femininos, fizeram o percurso de 15 quilómetros em 50´42”62 e 63’26’’91, respectivamente, tendo recebido o prémio de 25 mil meticais cada.   

A Corrida Azul, que reúne elementos para figurar entre as principais provas da modalidade organizadas no País, é uma das iniciativas que o Standard Bank promove para estimular os seus colaboradores e a sociedade a pautarem por hábitos saudáveis, para além de ser uma forma de massificar a prática do desporto, no geral, e do atletismo, em particular.

A participação de 975 atletas, entre nacionais e internacionais, foi um aspecto que impressionou o administrador delegado do Standard Bank, Chuma Nwokocha, que fez um balanço positivo da segunda edição da prova.

“O Standard Bank organiza esta prova como forma de promover o bem-estar das comunidades pois estamos cientes da necessidade de se prestar mais atenção à saúde”, explicou Chuma Nwokocha, que se referiu, igualmente, à vertente desportiva da prova, organizada, pela primeira vez, em 2015.

A Corrida Azul serve, também, como “um vector de massificação do desporto, uma área na qual o Standard Bank está presente, através, por exemplo, do apoio ao Moçambola, o principal campeonato nacional de futebol”, acrescentou o administrador delegado.

Por seu turno, o director da prova e treinador de atletismo na Associação de Atletismo da Cidade de Maputo, Azarias Samuel, considerou, na ocasião, que a Corrida Azul proporcionou a oportunidade aos atletas de melhorar o seu desempenho, tendo mencionado o facto de estes terem ocupado cinco dos seis lugares do pódio na categoria de federados, em masculinos e femininos.

“É sempre importante ter instituições que promovem este tipo de iniciativas. O desempenho dos atletas superou as nossas expectativas. Os atletas internacionais só conseguiram um lugar no pódio. É sempre bom organizar

estas provas e ter os moçambicanos a ganhar”, disse Azarias Samuel, que realçou o facto de esta ser a primeira prova de estrada a ser organizada, em 2018, a nível do País.

Ainda em relação aos atletas internacionais, Albertino Mamba, vencedor na categoria de federados em masculinos, afirmou que a sua presença confere maior competitividade à prova.

Embora a vitória não tivesse constituído surpresa, Albertino Mamba confessou que não esperava ganhar com tanta facilidade. “Já sabia que iria ficar em primeiro porque me preparei arduamente, principalmente por saber que teríamos atletas sul-africanos na prova”.

A preparação, associada à experiência, foi, também, um factor determinante na vitória de Zeferina Marinho, que está mais habituada às provas de pista. “Preparei-me bastante, embora com algum cuidado porque vou participar, dentro de dias, nas provas nacionais”.

Entretanto, na categoria de veteranos femininos, Kate Rocha, Acina Jaime e Victória Joaquim conquistaram as três primeiras posições, respectivamente, tendo Kate Rocha doado o seu prémio monetário aos portadores de deficiência física que participaram na prova.

Importa realçar que o percurso mais longo da Corrida Azul foi de 15 quilómetros, feito pelos atletas das categorias de federados e veteranos, sendo que os populares e os colaboradores do banco fizeram somente 10 quilómetros.